Parque Linear Multifuncional Tipo de solução Infraestruturas; equipamentos Escalas de intervenção Paisagem urbana; cidades Capítulos Descrição Geral Governança: Quem faz a gestão? Características técnicas Condições e etapas para implementação Custos de implantação e manutenção Recomendações e pontos de atenção Referências e materiais de consulta Desafios e benefícios Desafio Benefícios Incidência Gestão da água/ Segurança hídrica Incidência: Benefícios: Redução de inundações e alagamentos Benefício direto Riscos relacionados ao clima Incidência: Benefícios: Regulação da temperatura/conforto térmico Perda de habitat e de biodiversidade Incidência: Benefícios: Aumento da biodiversidade e de habitats; Observação da fauna Saúde e bem-estar Incidência: Benefícios: Oportunidade para atividades recreativas, turísticas, culturais, educacionais e espirituais; Melhoria da saúde física e mental Benefício direto Poluição do ar/ emissão de CO2 Incidência: Benefícios: Melhoria da qualidade do ar Regeneração urbana Incidência: Benefícios: Estética e design da cidade; inspiração Gestão de áreas verdes Incidência: Benefícios: Justiça e coesão social Incidência: Benefícios: Planejamento Participativo e governança Economia verde Incidência: Benefícios: Economia de recursos públicos; oportunidade para negócios sustentáveis/verdes Descrição geral Parques lineares multifuncionais estão entre os melhores exemplos de SbN, pois agregam vários elementos da infraestrutura natural (verde e azul) combinados a elementos da infraestrutura cinza em um mesmo espaço. Eles são obras estruturadoras de programas ambientais e de gestão de áreas degradadas, sendo parte de sistemas integrados conectados por ruas arborizadas, servindo, muitas vezes como espinha dorsal da infraestrutura verde urbana. Este tipo de parque se caracteriza como uma intervenção urbanística associada à rede hídrica, muitas vezes situada em áreas de fundo de vale e em área de planície aluvial, acompanhando o curso de rios e córregos. Alguns objetivos comuns são: proteger ou recuperar os ecossistemas lindeiros aos cursos e corpos d’água;conectar áreas verdes e espaços livres de um modo geral;controlar enchentes; eprover áreas verdes para o lazer [42]. Além do interesse ecológico e paisagístico, nos parques lineares coexistem distintas funções: gestão das águas, proteção da biodiversidade, recreação, cultura, educação, turismo e desenvolvimento econômico. Pela sua localização, eles propiciam aos moradores de metrópoles a possibilidade de visitar áreas naturais, com paisagens verdes, fauna e flora, sem a necessidade de sair dos centros urbanos. Eles podem ser temáticos, de modo a enriquecer sua essência, destacando algum fato histórico ou homenageando alguma etnia ou personalidade, por exemplo. Também é possível constatar que é nestes parques que grande parte da população urbana desenvolve sua relação com a natureza, o que os torna também uma importante ferramenta para conscientização ambiental. Devemos destacar que parques urbanos – ou parte deles – podem ser designados como Unidades de Conservação (UC), a exemplo do Parque Natural Municipal, na categoria de proteção integral definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Seu uso está vinculado a ações destinadas à preservação dos ecossistemas naturais por meio do desenvolvimento de atividades recreativas, educativas e de interpretação ambiental. Destacamos que, neste caso, devem ser seguidas regras específicas estabelecidas no SNUC – Lei nº 9.985/2000, não exploradas neste catálogo. PróximoGovernança: Quem faz a gestão?